História do bairro do Jacintinho
Até a década de 1940, o que é hoje o bairro mais populoso
de Maceió, o Jacintinho, não passava de um imenso sítio com predominância da
Mata Atlântica, e, em alguns trechos, pequenas casas de moradores. O nome é uma
alusão ao rico proprietário Jacinto Athayde, descendente de portugueses, que
construiu seu casarão no Poço (ainda hoje preservado) e a ladeira de pedra que
dava acesso ao sítio.Já na década de 50, atraídos pelas possibilidades de
emprego na capital, foram aparecendo os primeiros modos do novo bairro, que
surgia com o nome de Jacintinho. A madeira da mata acabou,sendo usada para
construção de casas.Surgiram pequenas mercearias para atender a demanda dos
consumidores, e o comércio expandiu-se. A fé católica gerou a construção da
primeira igreja, enquanto abriam-se novas ruas, até que, no final da década de
1960, se construiu o conjunto habitacional da Cohab.
O Jacintinho é o
verdadeiro “quebra-galho”. Aos domingos e feriados, quando o comercio central
fecha suas portas, o do bairro está aberto, com lojas de todos os ramos de
negócios, para atender a todo tipo de clientela. Existem supermercados,
mercadinhos, lojas de tecidos, confecções, calçados, bijuterias, açougues,
farmácias, uma feira-livre que atinge varias ruas, e ainda agência bancária. O
crescimento do Jacintinho, que hoje atinge uma população superior a 200 mil
habitantes, incluindo todas as grotas e antigos sítios, é maior do que a de
qualquer cidade do interior do Estado, contando-se, logicamente, apenas a
população urbana, como a de Arapiraca, por exemplo, que é considerada a maior
cidade do estado, depois da capital. Por esta localizado na parte alta de
Maceió, o Jacintinho é sede da emissora de rádio, a TV Alagoas e empresas de
radio-taxi. Abriga também o restaurante Buganvília, freqüentado pela classe
media da cidade, dispondo de ampla área de lazer, com piscina e uma bela vista
panorâmica.
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